quinta-feira, 14 de abril de 2011

Brunna, Isabella e Paloma Cordel Boto Cor de rosa

Em águas profundas
Uma criatura mística habitava
Esperando anoitecer
Quando em homem se transformava

Bonito ele era
De terno e gravata
Encantando as mulheres
Com belas serenatas

De dia boto, de noite homem
Conquistava muito facilmente
Com sua elegância
Sempre presente

De dia ao rio voltava
Em boto se transformava
Deixando a mulher
Desamparada

A mulher grávida ficava
A família perguntava
Não havendo resposta
Ao boto culpava

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