terça-feira, 5 de abril de 2011

Brunna Gonçalves Ramalho 9ºano (2)

Brunna Gonçalves Ramalho 9ºano nº:03

                                      “Conflitos”
         Avenida movimentada, pessoas indo e vindo, carros buzinando, um protesto mais adiante, o tempo passando. Lugar esquisito para pensar, barulhento, sujo, sem privacidade. Não para aquele homem.
         Como pode tudo desabar? Pessoas olham como se o sujeito fosse louco, sentar em plena avenida sem ligar para a sujeira!? Em um momento casado, em outro, divorciado. Em um momento empregado e no outro, desempregado.
         As horas vão passando, o movimento acalma, o trânsito diminui e o sujeito continua alheio a tudo. Por que eu não ouvi quando diziam que algo estava acontecendo, para eu tomar cuidado? Nuvens escurecem o céu, como se estivessem refletindo a batalha interior do homem, trovões são ouvidos ao longe e a chuva começa a cair.
Por que eu fui tão burro, tão incompreensível? Os momentos que eu perdi, a vida que passou e eu não pude aproveitar. A noite cai, trazendo junto a lua e as estrelas e talvez a esperança.
         A noite ganha brilho com os carros, com os outdoors, as pessoas andam tranquilamente, rindo, aproveitando a vida e o sujeito ainda está lá, sentando, perto e distante ao mesmo tempo.
         Chega de perguntas. Uma nova noite, uma nova vida, uma nova atitude, com os mesmos princípios.Vou fazer a diferença. Lutar pelo que eu acredito, pelo que eu quero: amar e ser amado. Ser diferente. Então, ele se levanta, sugado pela multidão, perdido na noite.

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