domingo, 12 de junho de 2011

Mateus Vitti e Gabriel Silva - Um sonho realizado

                                                       Um sonho realizado !
          Nossa , esse estádio está realmente muito lotado , é tanta gritaria , não dá para pensar direito .
          Estou correndo como um louco, como nunca corri . A corrida está sendo gravada para a TV , não posso dar vexame , ainda mais na frente de tanta gente .
          É apenas uma corrida de cem metros , mas parece nunca acabar ! Minha respiração está ofegante , estou começando a sentir falta de ar .
          Minha menina está na arquibancada , tomara que esteja me vendo , torcendo por mim .
          Cheguei nas bandeirinhas , faltam cinquenta metros , acho que hoje é meu dia ! Trinta metros , vinte , dez... querida, essa vai para você !
          Sinto a faixa se rasgando no meu abdômen.
          Um sonho realizado !

domingo, 15 de maio de 2011

8o ano Campeonato paulista

Final do Paulista 2011
      Faltam cinco minutos para o término do jogo.
      O estádio está lotado. Todos aflitos. Já está nos acréscimos. Corinthians zero, Santos zero. A torcida já desacredita, quando escuta o apito do árbitro. É pênalti! Parece um alívio para os santistas, mas a torcida corinthiana se enfurece causando confusão e revolta.
       Elano vai para a bola. A torcida do Santos se anima, encorajando o jogador. Ele deixa escapar um sorriso, como sinal de confiança.
       Ouve-se o apito. Chegou a hora!
       É gol!!!
       Os santistas vaiam os corinthianos pela derrota.




Beatriz n° 5
Gabriela n° 13
Isabella n° 17
Paloma n° 23
Samara n° 25

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Lucas 6o ano (4)

A hora é agora


            Olhei para frente e para os lados, vi a plateia indo à loucura. Estava muito amedrontado; tinha mais de cinqüenta pessoas na platéia.
            O sol estava de rachar, meu treinador estava me dando as dicas. Comecei a me exercitar; naquele calor estava até difícil de respirar. Sentei um pouco, respirei fundo e tomei um gole de água.
            Comecei a duvidar de mim  mesmo, pois só tinham pessoas boas nessa competição. Então, eu lembrei de todo o meu treinamento, treinei no sol, na chuva e na neve e eu tenho certeza que vou ganhar.
            Conversei pela última vez com meu treinador e perguntei:
            _ Você confia em mim?
            Respondeu:
            _ Você é o melhor!
            Senti-me mais confiante, pois ele acreditava em mim.
            Chegou a hora, quando o juiz apitou, eu senti um frio na barriga. Começou a corrida.

Lucas 6o ano (3)

A luta contra o sono


Leonardo estava assustado
Ouviu o relógio tocar
Lutava pela liberdade
Mas se apagava de novo
Tentava abrir os olhos
Só que não conseguia resistir
Parou por um instante
E então olhou para sua mala
Lembrou que tinha aula
Desesperado, tentou se levantar
Mas seu sono era tanto
Que decidiu se deitar

Lucas 6o ano (2)

A vida feliz de qualquer jeito

            Aí que frio! O inverno chegou, mas mesmo com todo esse pelo eu ainda sinto frio. Sou muito friorenta.
            Eu vivo com minha mamãe, meu papai e meus quatro irmãozinhos. Adoro brincar com meus irmãos, pois eles são muito legais. Quando a mamãe chama para comer, ninguém resiste : um saí correndo atrás do outro, pois a comida da minha mãe é a melhor do mundo!
            Minha mamãe colocava várias regras, mas tinha uma que ele dizia que era a  que mais  tínhamos que respeitar: jamais poderíamos chegar perto da sacada, pois lá era muito perigoso.
            Eu e meus irmãos adorávamos brincar de explorar. Certo dia decidíamos explorar  a sacada. Assim que cheguei não achei muito perigosa  e decidi pular para o corrimão para poder olhar lá embaixo, mas eu tropecei e caí. Quando cheguei lá embaixo, estava cercada por três cachorros malvados, que queriam me pegar. Eu já começava a rezar, quando vi um menino espantando os cachorrors malvados. Depois de espantá-los, ele me pegou, fez carinho e me levou embora.
            Percebi que estava sendo levada a uma casa bem bonita e uma moça que começou a cuidar de mim. Ouvi ,então, ela gritar.
            -Lucas.
            Aí o menino veio até ela e eu descobri que o nome dele era Lucas.
            Ele havia me levado para a casa dele e lá ele cuidou muito bem de mim. A cada mês vinha mais um animal para sua casa. Hoje em dia  tenho cinco gatas amigas, três gatos, quatro cachorros (só  que dois são da tia do Lucas). Alguns morreram.
            Eu me chamo Sayuri e sou a gata mais feliz do mundo.

Lucas 6o ano (1)

Pedidos de um tubarão


Oh! Meu Deus!
Tenha piedade da minha espécie
Nos proteja de todo o mal
Nos proteja dos seres humanos
Pois eles nos matam somente por diversão
Também proteja os golfinhos das pessoas más
E Senhor, por favor, me perdoe quando eu ataco uma pessoa
Se eu ataco não é por mal
E, além do mais, eles estão invadindo o meu habitat
Eu respeito o deles
E também quero ser respeitado
Eu gostaria de viver longe do mal
Amém

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Brunna, Isabella e Paloma Cordel Boto Cor de rosa

Em águas profundas
Uma criatura mística habitava
Esperando anoitecer
Quando em homem se transformava

Bonito ele era
De terno e gravata
Encantando as mulheres
Com belas serenatas

De dia boto, de noite homem
Conquistava muito facilmente
Com sua elegância
Sempre presente

De dia ao rio voltava
Em boto se transformava
Deixando a mulher
Desamparada

A mulher grávida ficava
A família perguntava
Não havendo resposta
Ao boto culpava

PAIXÃO – Gabriel Ramos 8o ano



Minha irmã, tola, acha que me engana fingindo que esta estudando. Ela não percebe que sou mais velha que ela.
O nosso telefone é parecido com o da rádio Ipanema, então as vez ligam pedindo música, e a tola da minha irmã fala que vai tocar a música. Eu não gosto de enganar as pessoas .
  Algum garoto ligou para Maria, ela ficou eufórica, pela conversa parecia que iam sair. Eu não posso negar essa autorização para ela sair , mas ela é muito infantil.
  Claro! Minha irmã veio me pedir para sair, eu deixei, mas o que ela não sabe é que eu estou atrás dela. Ela entrou no táxi que á levou até a praça, estava tão ansiosa que tropeçou, havia um garoto a sua espera. Ele parecia ser gentil, dócil fiquei quinze minutos esperando algo acontecer e percebi que ele tinha boas intenções, Então decidi ir embora. No dia seguinte, minha irmã estava tão feliz, a noite parecia ter sido ótima. Então perguntei-lhe o que aconteceu, mas isso já é uma outra história...

Brunna, Isabella e Paloma – 9 ºano Cordel Chapeuzinho Vermelho

“Chapeuzinho Vermelho”
Muitas são inocentes
Saem para passear
Mas nem todas
Voltam para contar

Capa vermelha, cesta na mão
Caminhando tranquilamente
Em rumo à imensidão
Nem tão ciente
De que o perigo
É iminente

No caminho,um lobo encontra
Querendo lhe roubar
Dá a sua melhor desculpa
E consegue contornar

O Lobo não desiste,
Mil planos bola,
Chega na casa da vovó
E a enrola

Chapeuzinho chega
Encontra uma surpresa
E o lobo a espera
Com muita frieza

Disfarçado de vovó
Tenta lhe enganar
Não dando certo
Fica pronto para atacar

Um grito, o caçador ouve
Corre para ajudar
O lobo ele encontra
Sem querer, tem de matar

A vovó é encontrada
Uma festa é elaborada
Um banquete bem servido
Para aquele que é tão amada.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Geovanna 8o ano

Paixão
        Maria estava entediada. Sua tarde era chata e rotineira, tinha provas no colégio e ela não gostava.
        O telefone sempre toca lá, acho que confundem com aquela rádio famosa, Ipanema, todos ligando para pedir certa musica. Maria, às vezes diz que irá tocar a musica pedida! Se seu pai ouvi-la, ficará uma fera. Quando o telefone tocou pela quinta vez, resolveu atender. No começo não entendeu claramente, mais depois de alguns segundos, acho que percebeu que era o Super, o menino no qual Maria era apaixonada. Vi-a tremendo e não dizia absolutamente nada.
        Super convidou-a para passear e disse que gostou da música que Maria ouvia. Maria nervosa colocou uma calça jeans, uma blusa soltinha e um belo batom claro.
        Alguns minutos depois, já está pronta para se encontrar com Super e...
Geovanna Andrade Dos Santos -  8ºano

Luíza 8o ano

Paixão
Maria estava estudando a espera de um pouco de pena dos pais, para sair um pouco e tomar um sorvete ou algo do tipo.
O telefone começou a tocar, ela não queria atender, pois já tacara umas quatro vezes sendo engano. Seu telefone era muito parecido com o da rádio Ipanema.
Quando ela foi atender, era o Super, o garoto mais "tudo" da escola do qual ela sempre aguardou a ligação.
-Alô!-era a voz que ela mais queria ouvir naquele dia - poderia falar com a Maria?
Maria entrou em estado de choque, como o menino mais gato queria falar com ela?
Ela havia sido convidada para sair com e estava tão feliz que só pensava em se arrumar rápido para não se atrasar para encontrar com seu tão amado.
Luiza de Oliveira Santana - nº20 - 8ºano

Gabriel Dantas 8o ano

                                                 Paixão
Eu estava em casa , quando tive a brilhante ideia de chamar a garota mais atraente que já tinha visto, Maria.

Primeiro liguei para casa dela , o telefone chamou, chamou e não atendeu , quando pensava em desligar, Maria atendeu e eu pensei "UFA".

Convidei-a para sair , mas perguntei se ela ia fazer alguma coisa . Ela me respondeu eufórica , com uma voz de que estava alegre, e aceitou meu convite.

Preparei-me , botei uma roupa bem legal e fui buscar Maria.Não estva nervoso pois, modéstia à parte , era o garoto mais popular da escola.

Maria estava muito nervosa, mas acalmei-a,falei que a música que ouvia era muito boa e que era o mesmo estilo do que eu ouvia.

Entramos em um táxi e seguimos para o nosso destino.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um telefonema Thalia 9o ano

Um telefonema

Ele, no seu horário de almoço, sentado na mesa de um barzinho a espera da comida. Ah!Como estou feliz !Ele fora promovido, sua filha está para nascer.Não tem nada que estrague seu dia.Seu telefone toca, era de um número desconhecido. Curiosamente, atende o telefonema.
Seus olhos acinzentados, demonstravam sofrimento e, inesperadamente, enchiam-se de água, até que a primeira lágrima de sua vida corre em seu rosto.Nunca imaginei que iria chorar algum dia.Ele se levanta, sai pela rua andando sem destino, contendo a dor que sentia.Por mais que tentasse sorrir, era impossivel, pois foi a morte das duas pessoas que ele mais amava na vida.
Dá um sorriso amargurado, seguido de leves espasmos no rosto.Droga!Joga sua pasta contra o chão , espalhando seus documentos ao vento .Sentou-se com a cabeça baixa, olhando para o nada e respirando profundamente.Ali ele fica imóvel, sem reação pois seu sonho de ter um filho acada de ir embora, junto com a pessoa que mais amava na vida .
Ele se levanta e se dirige até seu apartamento.Sem elas nada mais vale a pena! Pula sem pensar duas vezes .
De repente seu telefone toca. Tentavam falar com ele, tinha sido um engano, sua mulher filha estavam bem.
Seu telefone toca. Ninguém atende...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Letícia Benfato

:                   ‘Sou a informação e a comunicação ‘

       Começo e termino o dia passando informações , levo até sua casa , alegria e diversão.
       Posso ter várias marcas  e modelos , apenas para agradar o consumidor ,porém alguns me acham um item de luxo , pois alguns de meus modelos são muito caros. Mas , na verdade , a população deveria ter consciência da importância de meu meio de comunicação através da minha imagem e som.
      Posso te fazer rir e também te fazer chorar , nem sempre levo até as pessoas a informação que gostaria de passar , acontecem muitas coisas tristes que não tenho como evitar , apenas faço meu papel de te informar.
     Já sabe quem sou?
     Sou a Televisão , que entro em sua casa para te transmitir um mundo de coisas interessantes.

Bruno 9o ano Paula

A Procura de Paula

Ele andava pela cidade e resolve passar pelo hotel onde conheceu Paula. Sobe no terraço, mas não a encontra, lá ele só vê um bar, o barman e só.
        Ele senta no bar  e pede uma bebida. Bebendo se lembra daquela noite, no mesmo terraço, a conversa que teve com ela. Vai embora com o rosto cheio de lágrimas.
        Triste, vai ao parque do Ibirapuera, onde passara os melhores momentos com sua amada. Sentou-se no banco do parque e lembrou-se dos dois caminhando, lentamente, abraçados e aquele beijo quente e apaixonado que sentira na hora. Com as lágrimas lavando seu rosto, ele tem uma ideia de como achar Paula.
        Vai para casa e pega seu dinheiro, vai para a  redação da “Folha de São Paulo” e coloca o anúncio com alguma esperança...

O ciclista atropelado Esther 7o ano

      Maria se levantou da cama,calçou seus chinelos macios e foi ao banheiro.Tomou banho,escovou os dentes,passou desodorante,vestiu-se,trancou sua casa e pegou o carro para ir trabalhar.
     Maria estava dirigindo a sessenta quilômetros por hora,quando, de repente, apareceu na sua frente Murilo, o ciclista.
     Ela tentou frear mas o carro deslizou no asfalto e Murilo foi atropelado.Pessoas ao redor dele ligaram para a ambulância e para os bombeiros.
     Carla,do bombeiro e Samuel da ambulância, chegaram.Os dois viram o ciclista ferido.Então, Samuel o levou para o hospital.
     Maria não ficou ferida,levou só um arranhão.Já o carro ficou bem amassado na frente.
     Depois de três dias,Murilo se recuperou e voltou para casa.

Minha irmã - Bia

       Minha irmã é uma menina muito meiga,por isso o Super a chamou para sair,ela tem quinze anos e nunca teve  um namorado,porque sempre foi apaixonada pelo Super.
       No colégio,ela é uma das mais espertas,está no primeiro ano do ensino médio,nossos pais têm muito orgulho dela,porque está sempre se esforçando para agradar os professores e nossos pais.As notas dela são sempre as mesmas: nove e meio e dez.
       Quando nós estamos conversando,ela sempre fala no Super e acaba sempre com os olhos inchados,pois fala que ele nunca deu "oi" para ela.Eu fiquei surpresa com o convite,parece que ele está começando a gostar dela,e isso é bom porque desde onze anos ela gosta dele.
       Meu pai não pode nem imaginar que ela saiu com o Super.Ele acha que ela saiu com as amigas para ir ao cinema,eu não vou contar para ele.Só minha mãe sabe que eles saíram,ela é mais liberal e fala que com quinze anos,tem que começar a aproveitar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Brunna Gonçalves Ramalho 9ºano (2)

Brunna Gonçalves Ramalho 9ºano nº:03

                                      “Conflitos”
         Avenida movimentada, pessoas indo e vindo, carros buzinando, um protesto mais adiante, o tempo passando. Lugar esquisito para pensar, barulhento, sujo, sem privacidade. Não para aquele homem.
         Como pode tudo desabar? Pessoas olham como se o sujeito fosse louco, sentar em plena avenida sem ligar para a sujeira!? Em um momento casado, em outro, divorciado. Em um momento empregado e no outro, desempregado.
         As horas vão passando, o movimento acalma, o trânsito diminui e o sujeito continua alheio a tudo. Por que eu não ouvi quando diziam que algo estava acontecendo, para eu tomar cuidado? Nuvens escurecem o céu, como se estivessem refletindo a batalha interior do homem, trovões são ouvidos ao longe e a chuva começa a cair.
Por que eu fui tão burro, tão incompreensível? Os momentos que eu perdi, a vida que passou e eu não pude aproveitar. A noite cai, trazendo junto a lua e as estrelas e talvez a esperança.
         A noite ganha brilho com os carros, com os outdoors, as pessoas andam tranquilamente, rindo, aproveitando a vida e o sujeito ainda está lá, sentando, perto e distante ao mesmo tempo.
         Chega de perguntas. Uma nova noite, uma nova vida, uma nova atitude, com os mesmos princípios.Vou fazer a diferença. Lutar pelo que eu acredito, pelo que eu quero: amar e ser amado. Ser diferente. Então, ele se levanta, sugado pela multidão, perdido na noite.

Isabella Capela Poppi 9 ano

                                                 O reencontro

            Mãos suadas e trêmulas. É assim que estou há semanas, mas nada de achá-la e é por isso que hoje é minha última chance tentativa de achar Paula.
            Ao chegar no lugar marcado para o nosso encontro, vejo-a sentada . É ela, um pouco mais madura, mas é ela. Aproximo-me. Estou nervoso, mas não deixo transparecer, não quero parecer um idiota, não com ela.
            -Oi, sou Rodrigo. Você se lembra de mim?
            -Claro, como iria me esquecer de você?
            Nessa hora meu coração dispara. Pareço um adolescente e não um homem de vinte e sete anos.
            Sento-me ao lado dela e gentilmente lhe comprimento com um beijo no rosto. Sinto-a corar levemente. Fico feliz com isso.
            -Como foi a sua vida nesses quatro anos?-Ela perguntou
            -Tem sido boa, mas só me faltava uma coisa ... mas agora não falta mais.
            -O quê ?
            -Você!
            Ela fica surpresa. Fico parado e espero outra reação de sua parte. E logo após uns segundos ela sorri. O sorriso mais doce que já vi.
            -Também senti sua falta.
            Ela se aproxima levemente de mim e cola seus lábios aos meus.Suavemente, abre sua boca dando passagem para eu aprofundar o beijo. A minha vida está completa, agora.


Isabella Capela Poppi          9 ano      Colégio Itá

Izabela 9o ano

A procura de minha amada

    Estou há quatro anos esperando minha amada, o grande amor da minha vida. 
   Tudo começou quando eu estava no Terraço Itália, dia 7 de Julho, em São Paulo. Eu, europeu, estava no Brasil há alguns dias. Ela , uma linda mulher brasileira,dezoito anos, estava promovendo uma marca de Whisky. Eu,vinte e três anos, estava ali me divertindo .Bati o olho nela e me apaixonei.
    Pedi seu telefone, ela me deu. Infelizmente, eu o perdi. O nosso último encontro foi no Parque Ibirapuera.
    Depois de quatro anos, decidi fazer um anúncio dizendo para ela mandar suas fotos, para eu reconhecê-la. E a reconheci. Marcamos um encontro, exatamente no Terraço Itália, onde tudo começou. 
    Eu fui. Quando a vi, meu coração acelerou, meus olhos brilharam e fiquei mudo. Ela se aproximou. Começamos a conversar e eu expliquei que fiz o anúncio porque a amava e que gostaria de uma nova chance.
    Ela disse: 
    - Eu estou casada, com dois filhos.
    E saiu andando. Eu, simplesmente, pensei: Eu tentei.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Letícia Rios 6o ano ( 2)

Oração da Borboleta
            Senhor,
            Faça de mim uma linda borboleta,
            E que sempre eu esteja protegida por Você.
            Que nada faça mal a mim e que
            No meu abrigo, sempre tenha alimento.
            Que ninguém me mate de maneira cruel,
            Que não me joguem no chão e pisem em mim.
            Tenho a esperança de um dia poder ser a
            Borboleta mais bela de todo o universo.
            Sou sozinha, sem ninguém.
            Vivo sem proteção e defesa.
            Que a vida me dê oportunidades
            De mostrar ao mundo quem realmente sou.
            Salva-me de todo o perigo e livrai-me de
            Todo o mal.
            Amém.

Letícia Rios 6o ano

Rosa, feliz e delicada
  Sou Rosa, vivo nos mares, nadando e viajando. Viajo para vários lugares como os oceanos, que são os lugares para aonde mais gosto de ir.
            Moro aqui em São Vicente com meus pais e meus irmãos. Moramos dentro de uma anêmona, na cidade Marítima.
             Vou para escola, todo dia, onde aprendo e brinco com as minhas melhores amigas, Flor e Branca. Elas são iguais a mim, felizes e delicadas. Sempre vamos à casa da Flor, que além de ser minha melhor amiga, é minha vizinha.
            Meu maior medo é do Tubarão, ele tem presas muito grandes. Quando ele aparece todos se escondem, morrendo de medo dele.
            Meu maior sonho é conhecer o Nemo, a Dori e o Marlin, os astros do filme 
“ Procurando Nemo”. Tenho muito medo do Bruce, aquele tubarão do filme.
            Eu e as minhas amigas gostamos de passear pela cidade e ir às lanchonetes, onde comemos lanches para peixes.
            Muitos de meus amigos foram pegos por aqueles peixes grandes. Dizem que se chamam “ Humanos”. Eles raptam os peixes para colocá-los dentro de um aquário. São bem bonitos, mas não tão legais como a cidade Marítima.
            Já fui raptada por um deles, não é nada bom, eles nos colocam dentro de uma caixinha pequenininha, nada confortável.
            Este mês viajarei para outro Oceano, vamos andar no Cavalo- Marinho, é muito legal.
            Sou Rosa, a peixinha cor- de rosa.

Gabriel Nascimento da Silva 6o ano

Peludinho
   Eu sou um animal muito solitário,ando na rua com o meu irmão.Eu dou sempre carinho para quem passa perto de mim.
  A rua onde eu moro é cheia de crianças,todas queriam brincar comigo,mas eu me escondia de tanta dimidez.
  Eu sou meio peludo,todos me abraçavam mas eu era sujo, imundo.A única coisa que eu comia era lixo que as pessoas jogavam fora,muitos jogavam arroz,feijão e carne.
  Até que,em um dia de chuva, eu estava todo molhado com meu irmão.
e diversas crianças falavam:                                            
  -Mamãe, vamos adotar esses animais?
  -Não! - A mãe respondia.
  Quando as crianças faziam essa pergunta para a mãe, eu ficava muito feliz, entretanto as mães sempre respondiam:  Não!
  Até que desisti totalmente de procurar um dono, ficava todos os dias encostado na lata de lixo com meu irmão.
  Um certo dia, uma menina chamada Juliana me pegou junto com meu irmão e nos levou para um verdadeiro lar.Lá comíamos de tudo.
  Hoje somos uma família muito feliz!

Gabriel Nascimento da Silva                                                 6°ano

Brunna Ramalho 9o ano


                            A Procura de Paula
           
               Dia sete de julho de mil novecentos e noventa e quatro, outro dia comum em São Paulo. Ar seco, trânsito caótico e uma vista maravilhosa do Terraço Itália.
                 Várias pessoas circulam pelo local : alguns brasileiros, outros estrangeiros.Há comida em abundância e vários tipos de whisky. Apesar de ser um evento praticamente masculino, uma moça se destaca. Alta, morena, no máximo dezenove anos, promovendo uma marca de whisky. Me interesso.
               Tento parecer natural, apesar de estar tremendo por dentro, tento conversar sobre o evento, parecer interessado. Ela percebe meu nervosismo e sorri simpática conduzindo a conversa. Dez minutos para acabar o evento, consigo um novo encontro e o número de seu telefone.
             Combinamos de passar a tarde no Parque Ibirapuera onde Paula seria minha guia. Conversamos sobre tudo, trabalho, família, de onde eu era, planos futuros... O ambiente, a companhia foi tão agradável que quando percebemos era hora de nos despedir.
            Marcamos outro encontro para alguns dias, pois tinha de voltar para Londres. Arrumo as malas, vou para o aeroporto não muito feliz, vendo a chance de um bom relacionamento ir embora. Prometi que iria ligar assim que chegasse, passo as mãos no bolso e descubro que perdi seu número.
          Ocupado com a família, trabalho, não tive tempo de procurar Paula, apesar de nunca esquecê-la. Quatro longos anos se passaram e estou de volta a São Paulo, encarando um dos principais jornais e na primeira página continha a seguinte manchete. “A Procura de Paula”. E sorri, afinal é bom ter um pouquinho de esperança.



Thalía 9o ano

A espera da morte

Foi em uma noite de lua cheia, sentados à beira da água, quando ele me abraçou pela primeira vez e disse que me amava .Hoje aqui estou, deitada neste velho sofá, amargurada, numa noite chuvosa com relâmpagos, relembrado cada momento que vivemos juntos e que poderíamos passar felizes como em todas as outras noites chuvosas .
Foi ele quem transformou a menininha de um pai cuidadoso em uma mulher rebelde, foi ele quem sempre me apoiou em tudo que eu fiz, ele quem me ensinou a amar, por mais que eu estivesse errada, sempre ele cedia a vez .
Brigas ? Ficávamos um dia sem nos falar, e no outro dia a campainha tocava logo cedo , com um cartão e flores. Como se não bastasse, me ligava pedindo perdão e sempre dizia : ”Lembra daquela noite de lua cheia em que nos conhecemos que eu te abracei pela primeira vez e disse que te amava ? Não se esqueça que o tempo não passa pra mim ao seu lado, cada momento é como se fosse o único para mim ! “ ]
Bastava isso e já estávamos de bem .
Infelizmente, hoje não é mais assim, tudo mudou não tenho mais motivação para viver.Fico procurando em um mar fundo de ilusões algo que possa me responder por que isso foi acontecer com ele ! Nós poderíamos ser tão felizes!... Hoje, voltei a ser a mesma menina mimadinha de um papai cuidadoso.
Mas, nada irá apagar da minha lembrança, as últimas palavras que saíram de sua boca : ”Se eu morrer faz um favor para mim ? Não chore, não se sinta só , eu estarei sempre ao seu lado lhe fazendo companhia; nos seus momentos de aflição não se desespere, lembre-se de que eu estou aqui , onde quer que eu esteja, estarei a sua espera !”
Lentamente seus olhos se fecharam e ele deu seu último suspiro, fazendo um grito de sofrimento ecoar sobre as quatro paredes do hospital .
E aqui estou eu, esperando o reencontro, a passagem que possa me levar para a vida eterna, a passagem para a morte, a passagem para meu amado !



Nome: Thalía Rufino Rodrigues – 9º ano

Nicolas 6o ano

“Na beira dos rios”
É,  minha vida já começa com dificuldades.Ás vezes minha vida é boa ,às vezes ruim.Ruim porque têm pessoas que me desmatam.É boa porque,ao mesmo tempo, porque vejo animais,passarinhos,flores,mato,a brisa na beira dos rios e pessoas ao meu redor.
Crianças, principalmente, pensam em me preservar e cuidar de mim,mas têm algumas que nem pensam nisso. Têm alguns adultos que não pensam em mim, destroem minha moradia,minha floresta . Gostam de fazer queimadas e me arrancar da natureza. Mas um dia, coitado deles, não vão poder respirar porque vivem me arrancando.
A maioria das minhas amigas morreram por causa deles e minha moradia foi toda queimada, devastada e poluída de lixo.
Tenho medo de morrer arrancada,cortada,desmatada e com frio.Tenho medo até hoje .E quem não tem?

Nicolas Akira Sasaki Matsumoto -11 anos- 6º ano